Nas minha últimas e recentes publicações, expliquei o conceito por detrás da pintura que iria executar, bem como a sua concepção.
Contudo, após uma troca animadora de ideias com a docente da disciplina em que tenho vindo a desenvolver este projeto, vou optar por não representar Marat, figura humana representada na obra escolhida, e, no lugar onde este se encontrava, vou pintar algumas palavras emblemáticas da vida dele e, principalmente, as que mais identificam-no. Estas palavras estarão em torno do fundo roxo que pintei, com os objetos mais importantes do quadro a flutuar neste mesmo espaço.
Quando o trabalho estiver mais encaminhado, postarei mais algumas fotos do processo de execução deste trabalho.
Até breve!
Rodrogas
domingo, 26 de fevereiro de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Trabalho expressionista
Aqui mando mais umas fotografias do processo de execução do trabalho.
A parte superior escura vai ser retocada, bem como o resto da tela.
Peço desculpa pela qualidade das imagens mas não consegui melhor que estas fotos.
Boa noite!
Rodrogas
A parte superior escura vai ser retocada, bem como o resto da tela.
Peço desculpa pela qualidade das imagens mas não consegui melhor que estas fotos.
Boa noite!
Rodrogas
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Black Mountain College
O Black Mountain College foi um estabelecimento de ensino
superior focado especialmente na instrução das artes, tendo sido influído também pelas sugestões educativas
de John Dewey (filósofo e pedagogo norte-americano). Foi construída em 1933 numa localidade próxima a Ashville, no estado da Carolina
do Norte. A escola foi fechada em 1957, mas durante o seu período de actividade formou
uma série de intelectuais e artistas de enorme influência para a cultura dos EUA ao longo do século
XX.
Entre os alunos que
passaram pela escola, pode-se destacar:
·
Robert Rauschenberg (pintor expressionista abstrato e da pop art)
·
Arthur Penn (diretor e produtor de cinema e televisão norte-americano)
·
Robert De Niro, Sr. (pintor expressionista abstrato)
Black Mountain College |
Arthur Penn |
Robert De Niro Sr |
Landscape with houses, Robert De Niro Sr scalex |
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Hieronymus Bosch
Hieronymus Bosch, pseudónimo de Jeroen Van Aeken, foi um pintor e gravador dos séculos XV e XVI, originário da Holanda. Pouco se pode saber sobre este artista, visto que não deixou diários ou mesmo cartas sobre a sua vida e ocupação. A única fonte a que se pode recorrer é às breves referências sobre ele nos registos municipais. Supõe-se, ainda, que terá sido o pai ou um dos seus tios que ensinou-lhe a pintar. Teve 5 filhos e sabe-se que 4 deles foram também pintores.
Em 1488, juntou-se a uma respeitada irmandade, a Irmandade de Nossa Senhora, constituída por cerca de 40 cidadãos influentes da cidade de Hertogenbosch e 7000 membros externos de toda a Europa.
Quanto ao nível artístico, Bosch produziu vários trípticos. Um dos mais famosos é o Jardim das Delícias Terrenas, que descreve a história do Mundo a partir da criação, Adão e Eva e outros animais maravilhosos, no painel esquerdo, as delícias e os prazeres no painel do meio, com figuras nuas, e o Inferno no painel situado mais à direita.Quando os painéis exteriores estão fechados, pode-se verificar uma pintura com a representação da criação da Terra por Deus. Denota-se que as suas obras possuem um caráter profundamente religioso, visto que esta obra emblemática tem como base algumas citações bíblicas.
Aqui encontramos uma imagem desta obra:
-As Tentações de Santo Antão
-Os Sete Pecados Mortais
-Navio dos Loucos ou A Nau dos Insensatos
-Morte e o Avarento
Rodrogas
Em 1488, juntou-se a uma respeitada irmandade, a Irmandade de Nossa Senhora, constituída por cerca de 40 cidadãos influentes da cidade de Hertogenbosch e 7000 membros externos de toda a Europa.
Quanto ao nível artístico, Bosch produziu vários trípticos. Um dos mais famosos é o Jardim das Delícias Terrenas, que descreve a história do Mundo a partir da criação, Adão e Eva e outros animais maravilhosos, no painel esquerdo, as delícias e os prazeres no painel do meio, com figuras nuas, e o Inferno no painel situado mais à direita.Quando os painéis exteriores estão fechados, pode-se verificar uma pintura com a representação da criação da Terra por Deus. Denota-se que as suas obras possuem um caráter profundamente religioso, visto que esta obra emblemática tem como base algumas citações bíblicas.
Aqui encontramos uma imagem desta obra:
Durante alguns séculos, acreditou-se que Bosch inspirava-se nas heresias medievais e nas obscuras práticas herméticas. No século XX, os estudiosos aceitaram o facto de a sua arte refletir os sistemas de crenças religiosas da sua época. Contudo, é aceite que a arte de Bosch foi criada para ensinar verdades morais e espirituais específicas.
Bosch nunca datou as suas obras e só assinou algumas, pelo que não se sabe ao certo quantas obras o pintor executou.
Em baixo, pode-se encontrar mais algumas obras e o respetivo nome de cada uma delas.
-O carro de Feno
-O Juízo Final
-As Tentações de Santo Antão
-Os Sete Pecados Mortais
-Navio dos Loucos ou A Nau dos Insensatos
-Morte e o Avarento
Rodrogas
Expressionismo
Para entender melhor a forma como iria efetuar o trabalho que me foi proposto, resolvi elaborar uma pesquisa desta vanguarda tão emblemática do século XX.
Deste modo, e com a leitura e compreensão de alguns sites da internet, bem como um livro de história, intitulado História da Cultura e das Artes 11, pude verificar não só as temáticas, como as técnicas, as influências e os principais artistas.
Assim,o expressionismo desenvolveu-se na Alemanha desde 1900-1950, aproximadamente, com a utilização expressiva da cor, com uma pintura intensa e, por vezes, dramática, decorrendo do mundo das sensações e das emoções.
A nível da técnica, os artistas obtiam uma pintura cheia de energia e vitalidade através de cores intensas, formas violentas e pinceladas bruscas.
As figuras representadas nas suas obras apresentavam, geralmente, formas grotescas e deformadas, denotando o sentido de crítica social e de angústia da condição humana, solitária e desamparada, visto que a Europa estava transformada num mundo onde a tecnologia começava a impor-se cada vez mais, com os excessos de industrialização e com o crescimento das áreas urbanas, que conduziam a um mal-estar social e a uma crise de valores que afetavam, por sua vez, a vida e criação artística.
Esta corrente artística pode ser dividida em duas frentes: Die Brucke («A Ponte») e Der Blaue Reiter («O Cavaleiro Azul»). O primeiro denota uma visão negra e pessimista, com formas e figuras bizarras e grotescas. Teve como principais artistas Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl Schmidt- Rottluff, entre outros. O segundo apresenta uma via mais lírica e sensitiva, explorando a dimensão poética do homem, com ligações e referências abstracionistas. Destacam-se artistas como Wassily Kandinsky, Franz Marc, Auguste Macke, Alexej Jawlensky e Paul Klee.
Salienta-se, ainda, que o programa expressionista estende-se não só à pintura, como à escultura, à arquitetura, literatura, teatro, música e ao recém-chegado cinema.
Em baixo, encontram-se algumas obras de alguns artistas acima referidos e uma das obras emblemáticas de Edvard Much, O Grito.
Rodrogas
Deste modo, e com a leitura e compreensão de alguns sites da internet, bem como um livro de história, intitulado História da Cultura e das Artes 11, pude verificar não só as temáticas, como as técnicas, as influências e os principais artistas.
Assim,o expressionismo desenvolveu-se na Alemanha desde 1900-1950, aproximadamente, com a utilização expressiva da cor, com uma pintura intensa e, por vezes, dramática, decorrendo do mundo das sensações e das emoções.
A nível da técnica, os artistas obtiam uma pintura cheia de energia e vitalidade através de cores intensas, formas violentas e pinceladas bruscas.
As figuras representadas nas suas obras apresentavam, geralmente, formas grotescas e deformadas, denotando o sentido de crítica social e de angústia da condição humana, solitária e desamparada, visto que a Europa estava transformada num mundo onde a tecnologia começava a impor-se cada vez mais, com os excessos de industrialização e com o crescimento das áreas urbanas, que conduziam a um mal-estar social e a uma crise de valores que afetavam, por sua vez, a vida e criação artística.
Esta corrente artística pode ser dividida em duas frentes: Die Brucke («A Ponte») e Der Blaue Reiter («O Cavaleiro Azul»). O primeiro denota uma visão negra e pessimista, com formas e figuras bizarras e grotescas. Teve como principais artistas Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl Schmidt- Rottluff, entre outros. O segundo apresenta uma via mais lírica e sensitiva, explorando a dimensão poética do homem, com ligações e referências abstracionistas. Destacam-se artistas como Wassily Kandinsky, Franz Marc, Auguste Macke, Alexej Jawlensky e Paul Klee.
Salienta-se, ainda, que o programa expressionista estende-se não só à pintura, como à escultura, à arquitetura, literatura, teatro, música e ao recém-chegado cinema.
Em baixo, encontram-se algumas obras de alguns artistas acima referidos e uma das obras emblemáticas de Edvard Much, O Grito.
Rodrogas
Trabalho expressionista
Na minha última publicação, referi que tinha sido pedido a realização de uma pintura expressionista com base na obra de um quadro, «A morte de Marat». Posto isto, e após uma pesquisa elaborada sobre a temática desta obra, a minha ideia consiste na representação do homem a quebrar o seu poder, a escrita, visto que, se o expressionismo desenvolveu-se a partir de uma visão negativa e pessimista do mundo povoado por figuras grotescas e bizarras, Marat estará a acabar com a sua fonte de poder. Assim, tentarei acentuar a ideia de negatividade e pessimismo tão característicos deste movimento. Para além disso, na pesquisa realizada anteriormente, pude-se verificar que Marat era um chefe político da Revolução Francesa, logo o seu poder era a arte de escrever e o espírito revolucionário, acabando, deste modo, com eles mesmos.
Mais a frente, farei outra publicação sobre as características deste movimento vanguardista do século XX.
Aqui deixo umas fotografias do trabalho ainda em fase de execução.
Contudo, por motivos técnicos, a imagem ficou com um ângulo de 90º à direita.
Até à próxima publicação!
Rodrogas
Mais a frente, farei outra publicação sobre as características deste movimento vanguardista do século XX.
Aqui deixo umas fotografias do trabalho ainda em fase de execução.
Contudo, por motivos técnicos, a imagem ficou com um ângulo de 90º à direita.
Até à próxima publicação!
Rodrogas
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Trabalho expressionista com base na pintura «A morte de Marat»
Foi-nos pedido a execução de um projeto com a transformação de uma obra para uma das vanguardas do século XX. Deste modo, com uma seleção à escolha de 5 ou 6 obras e com as características do expressionismo, o meu trabalho consiste na execução da obra «A morte de Marat» seguindo o modelo deste vanguarda.
Contudo, devido à pesquisa efetuada e ao tamanho desta mesma, vou optar por publicar as características expressionistas numa outra publicação e dar a conhecer um pouco da obra escolhida nesta mesma.
Posto a escolha do tema, a docente da disciplina sugeriu uma pesquisa elaborada sobre cada obra para facilitar e optar por uma ideia mais fidedigna e representativa do tema e das razões que levaram para a execução da obra em proposta.
Jacques-Louis David, pintor que, após uma prolongada estadia em Roma, estabeleceu fortes ligações com os líderes políticos da Revolução Francesa, permitindo-lhe assumir um papel de relevo na produção artística de França.
Com efeito, «A morte de Marat», 1793, óleo sobre tela, tem como base a representação de um dos momentos emblemáticos desta mesma revolução, o assassinato de um dos seus chefes políticos, pondo em evidência as divergências e os conflitos internos em torno deste processo.
Jean-Paul Marat, amigo pessoal de David, tinha uma doença na pele, especificamente dolorosa, que o obrigava a permanecer dentro de uma banheira enquanto trabalhava, maioritariamente durante o dia. Charlotte Corday, com o pretexto de lhe entregar uma carta, assassina-o com uma faca espetada no peito.
Neste contexto, para David, esta obra é concebida como um monumento para um homem, que foi ao mesmo tempo um herói, mártir e amigo. Com uma forte emotividade, esta obra deve também ser entendida como documento e testemunho da ação. Todos os objetos representados na tela têm uma função concreta, não optando por executar detalhes sem utilidade.
Assim, todos os objetos ( banheira, faca, carta, sangue, pena ) ajudam na compreensão e identificação da ação. Com a acentuação de contraste entre um fundo escuro liso e o tratamento expressivo da luz e da cor, nota-se a inspiração da temática religiosa de artistas barrocos como Caravaggio, Pietro da Cortona, Ribera e Zurbarán, pelos quais o artista desta obra tinha uma grande admiração.
É igualmente importante referir a utilização de cores frias e, pontualmente, escuras, que permitem realçar alguns pormenores da figura humana com manchas subtis de vermelho, que realçam, por sua vez, a caixa de madeira onde David retratou a sua dedicatória.
Esta obra encontra-se atualmente exposta no Musée Royal des Beaux-Arts, em Bruxelas.
Abaixo encontra-se uma imagem desta pintura.
Rodrogas
Contudo, devido à pesquisa efetuada e ao tamanho desta mesma, vou optar por publicar as características expressionistas numa outra publicação e dar a conhecer um pouco da obra escolhida nesta mesma.
Posto a escolha do tema, a docente da disciplina sugeriu uma pesquisa elaborada sobre cada obra para facilitar e optar por uma ideia mais fidedigna e representativa do tema e das razões que levaram para a execução da obra em proposta.
Jacques-Louis David, pintor que, após uma prolongada estadia em Roma, estabeleceu fortes ligações com os líderes políticos da Revolução Francesa, permitindo-lhe assumir um papel de relevo na produção artística de França.
Com efeito, «A morte de Marat», 1793, óleo sobre tela, tem como base a representação de um dos momentos emblemáticos desta mesma revolução, o assassinato de um dos seus chefes políticos, pondo em evidência as divergências e os conflitos internos em torno deste processo.
Jean-Paul Marat, amigo pessoal de David, tinha uma doença na pele, especificamente dolorosa, que o obrigava a permanecer dentro de uma banheira enquanto trabalhava, maioritariamente durante o dia. Charlotte Corday, com o pretexto de lhe entregar uma carta, assassina-o com uma faca espetada no peito.
Neste contexto, para David, esta obra é concebida como um monumento para um homem, que foi ao mesmo tempo um herói, mártir e amigo. Com uma forte emotividade, esta obra deve também ser entendida como documento e testemunho da ação. Todos os objetos representados na tela têm uma função concreta, não optando por executar detalhes sem utilidade.
Assim, todos os objetos ( banheira, faca, carta, sangue, pena ) ajudam na compreensão e identificação da ação. Com a acentuação de contraste entre um fundo escuro liso e o tratamento expressivo da luz e da cor, nota-se a inspiração da temática religiosa de artistas barrocos como Caravaggio, Pietro da Cortona, Ribera e Zurbarán, pelos quais o artista desta obra tinha uma grande admiração.
É igualmente importante referir a utilização de cores frias e, pontualmente, escuras, que permitem realçar alguns pormenores da figura humana com manchas subtis de vermelho, que realçam, por sua vez, a caixa de madeira onde David retratou a sua dedicatória.
Esta obra encontra-se atualmente exposta no Musée Royal des Beaux-Arts, em Bruxelas.
Abaixo encontra-se uma imagem desta pintura.
Rodrogas
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