Deste modo, e com a leitura e compreensão de alguns sites da internet, bem como um livro de história, intitulado História da Cultura e das Artes 11, pude verificar não só as temáticas, como as técnicas, as influências e os principais artistas.
Assim,o expressionismo desenvolveu-se na Alemanha desde 1900-1950, aproximadamente, com a utilização expressiva da cor, com uma pintura intensa e, por vezes, dramática, decorrendo do mundo das sensações e das emoções.
A nível da técnica, os artistas obtiam uma pintura cheia de energia e vitalidade através de cores intensas, formas violentas e pinceladas bruscas.
As figuras representadas nas suas obras apresentavam, geralmente, formas grotescas e deformadas, denotando o sentido de crítica social e de angústia da condição humana, solitária e desamparada, visto que a Europa estava transformada num mundo onde a tecnologia começava a impor-se cada vez mais, com os excessos de industrialização e com o crescimento das áreas urbanas, que conduziam a um mal-estar social e a uma crise de valores que afetavam, por sua vez, a vida e criação artística.
Esta corrente artística pode ser dividida em duas frentes: Die Brucke («A Ponte») e Der Blaue Reiter («O Cavaleiro Azul»). O primeiro denota uma visão negra e pessimista, com formas e figuras bizarras e grotescas. Teve como principais artistas Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl Schmidt- Rottluff, entre outros. O segundo apresenta uma via mais lírica e sensitiva, explorando a dimensão poética do homem, com ligações e referências abstracionistas. Destacam-se artistas como Wassily Kandinsky, Franz Marc, Auguste Macke, Alexej Jawlensky e Paul Klee.
Salienta-se, ainda, que o programa expressionista estende-se não só à pintura, como à escultura, à arquitetura, literatura, teatro, música e ao recém-chegado cinema.
Em baixo, encontram-se algumas obras de alguns artistas acima referidos e uma das obras emblemáticas de Edvard Much, O Grito.
Rodrogas
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